Muito ansioso Anton viu Ana voar até a Vila Bela Vista e aterrissar na frente da porta de entrada, sempre vedada com tábuas. Logo em seguida ela foi tragada pela escuridão. Quando não conseguiu mais enxergar Ana, Anton sentiu seu coração bater mais rápido. E se algum dos parentes de Ana e Rüdiger resolvesse aparecer por ali para espiar a tia Dorotéia e Igno Von Rant? A copa da árvore não oferecia proteção muito segura, pelo menos não contra vampiros... Nervoso, o menino começou a coçar o queixo, e então sentiu que sua pele estava úmida e viscosa. Olhou para sua mão e quase deu um grito de alívio: na ponta de seus dedos só viu o creme branco de bebê que tinha passado no rosto! Ele não conseguiu evitar uma risada sarcástica. - Não preciso ter medo, pelo menos não de vampiros! - disse ele, pra si mesmo. - Afinal, hoje à noite também sou um deles! Nesse momento soou o outro lado da rua um "uhu" bem comprido, que se repetiu mais duas vezes. Era o sinal de Ana!